

Filmado inteiramente em segredo, o thriller de Mohammad Rasoulof, "A Semente do Figo Sagrado", centra-se numa família empurrada para a opinião pública quando Iman é nomeado juiz de instrução em Teerão. A agitação política irrompe nas ruas e Iman percebe que o seu trabalho é ainda mais perigoso do que o esperado, tornando-se cada vez mais paranoico e desconfiado, até mesmo da sua própria esposa Najmeh e das filhas Sana e Rezvan.
Prémio especial do júri no Festival de Cannes.
Dog vive em Manhattan. Farto de estar sozinho, decide construir um robô, um companheiro. A amizade entre ambos floresce, até se tornarem inseparáveis, ao ritmo da Nova Iorque dos anos 80. Numa noite de verão, Dog, com grande tristeza, é obrigado a abandonar Robot na praia. Será que alguma vez se voltarão a encontrar?
1907. Afonso recomeça a vida numa ilha tropical africana como médico de uma plantação, onde terá de curar um grupo de serviçais “infetados” pelo Banzo, a nostalgia dos escravizados. Morrem às dezenas, de fome, ou suicidando-se. Por receio de contágio, o grupo é enviado para um morro chuvoso, cercado por floresta. Ali, Afonso tenta curar os serviçais, mas a incapacidade de entender o que lhes vai na alma revela-se mais forte
do que todas as soluções.
Com a presença da realizadora Margarida Cardoso
O Outro Cinema é uma iniciativa do Município de Sardoal e do ESPALHAFITAS - CINECLUBE DE ABRANTES - PALHA DE ABRANTES, financiada pela Direção-Geral das Artes, ao abrigo do Apoio à Programação RTCP.
Cinquenta anos depois, Luciana Fina revisita as imagens da Revolução dos Cravos em Portugal, reconsiderando a transição do fascismo para a libertação e o processo de construção de um novo país, para a sua
emancipação e o seu futuro. É um tributo ao cinema que interferiu na história e que restitui, hoje, a hipótese de um momento extraordinário. Sempre atravessa a asfixiado salazarismo e da PIDE, as ocupações estudantis de 1969, o Movimento das Forças Armadas de 1974, os sonhos, programas e perspetivas do PREC, o Verão Quente e a descolonização.
Com a presença da realizadora Luciana Fina
O Outro Cinema é uma iniciativa do Município de Sardoal e do ESPALHAFITAS - CINECLUBE DE ABRANTES - PALHA DE ABRANTES, financiada pela Direção-Geral das Artes, ao abrigo do Apoio à Programação RTCP.
O ano é 1958. Portugal encontra-se sob o regime ditatorial de António de Oliveira Salazar (1889-1970). Depois de ser capturado pela PIDE e de ter estado oito anos em isolamento na Penitenciária de Lisboa, Álvaro Cunhal (1913-2005) é transferido para a prisão-fortaleza de Peniche. Apesar da vigilância apertada, Cunhal e os seus companheiros de cela organizaram iniciativas para apoiar os mais vulneráveis, enquanto elaboravam um plano de fuga. Durante meses, com a colaboração de Jorge Alves, um dos guardas do estabelecimento, e de vários camaradas do exterior ligados ao PCP, delinearam uma estratégia de fuga que puseram em prática na tarde do dia 3 de Janeiro de 1960. Utilizando cordas improvisadas a partir de lençóis, desceram as muralhas, atravessaram o fosso e reuniram-se no exterior com colaboradores que tinham já preparadas formas de os esconder em locais clandestinos. Este acto de coragem tornou-se um símbolo de resistência ao regime salazarista. Após a fuga, Cunhal passou à clandestinidade, prosseguindo a sua luta contra o regime e consolidando-se como uma figura central na oposição às injustiças do Estado Novo.
Depois da Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, Cunhal regressou a Portugal, onde assumiu cargos políticos e continuou a sua defesa dos ideais comunistas. Em 1992, depois de três décadas como Secretário-Geral, deixou definitivamente a liderança do Partido Comunista Português (PCP).
Um filme com estreia nacional a 24 de abril