

No âmbito do programa complementar da Semana Santa em Sardoal, o Centro Cultural Gil Vicente acolhe, entre 4 de abril e 8 de junho, a exposição de Escultura “Arte Religiosa”, da autoria do Mestre Laranjeira Santos.
A mostra conta com mais de três dezenas de peças que “manifestam sempre uma profunda carga simbólica, incorporando elementos estilísticos que remetem tanto para o dramatismo da condição humana, veiculado pela tradição maneirista e barroca, com as suas composições pungentes e detalhadas, como para influências contemporâneas, que conferem às suas peças um caráter universal, inovador e intemporal, característico do abstracionismo.”
O escultor José Laranjeira Santos (1930-2024), afirmou-se no contexto cultural e artístico nacional na segunda metade do século XX, tendo, no entanto, produzido obras escultóricas, desenho e pintura até ao final da sua vida. Os primeiros passos da sua formação foram na escola António Arroio. Em 1951 ingressou na Escola Superior de Belas Artes, discípulo do escultor Leopoldo de Almeida, e especializou-se na arte escultórica. Em 1955 foi laureado pela Academia Nacional de Belas Artes com o Prémio Nacional de Escultura. Em 1961, partiu para Roma com uma bolsa da Fundação Gulbenkian. A sua estadia em Roma afirmou-se determinante, influenciando toda a sua obra, mas particularmente projetando-o na produção de arte religiosa, permeada do misticismo da fé aliado à excelência técnica da escultura.
O Centro Cultural Gil Vicente vai receber, de 21 de junho a 31 de agosto, a Exposição de Pintura “Linhas que se tocam”, da autoria de Matilde Costa. A inauguração terá lugar no dia 21 de junho, pelas 18 horas.
Em exposição estarão 38 obras, reflexo das diferentes fases da sua produção, passando pelas fases mais geométricas ou mais figurativas.
Matilde Costa nasceu no nosso Concelho, em 1955. É pintora e desenhadora, formada na Escola Arteilimitada, em Lisboa. Começou a expor a sua obra em 1998, e, ao longo dos anos, tem sido uma presença constante tanto em exposições individuais como coletivas, exibindo a sua versatilidade artística e a sua admirável técnica. As suas obras capturam uma variedade de temas, desde a beleza das paisagens rurais até à expressão abstrata das emoções humanas.
Esta exposição é uma oportunidade única para mergulhar no mundo fascinante de Matilde Costa e explorar as profundezas da sua expressão criativa.
“Linhas que se tocam” pode ser visitada no Centro Cultural Gil Vicente, de terça-feira a sábado, das 15 às 19 horas.
De 10 de julho a 22 de agosto, está patente a Exposição “Alterações Climáticas e os Oceanos do Futuro”, que pretende contribuir para o aumento da literacia dos oceanos e consciencializar para os impactos das alterações climáticas. Os seus conteúdos foram desenvolvidos por investigadores especializados do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Laboratório Marítimo da Guia.
Dez anos depois de receber uma exposição de Nadir Afonso, a galeria do Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, acolhe, entre 19 de setembro e 29 de novembro, a exposição “Cidades”, da autoria do reconhecido artista.
A mostra integra 14 telas que remetem para os grandes centros urbanos como Roma, Tóquio, Dubai, Madrid, Gare de Austerlitz, um dos temas recorrentes desde a sua juventude, em que se sentiu atraído pelas grandes metrópoles cosmopolitas, sem descuro das cidades portuguesas que também estão presentes como Vila Real, Portalegre ou Beja.
A inauguração da mostra, que decorre no âmbito das Festas do Concelho de Sardoal 2025, terá lugar na sexta-feira, 19 de setembro, pelas 19 horas, contando com a presença de Laura Afonso, esposa do falecido artista e Presidente da Fundação Nadir Afonso, e do filho Artur Afonso.