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Procissões

 

Procissão dos Passos do Senhor - Domingo, 26 de março

 

Embora não seja possível determinar com exatidão a origem desta Procissão, sabe-se que a mesma já se realizava em meados do século XVIII. A Vila veste-se de roxo com centenas de faixas desta cor colocadas nas janelas e nas varandas das principais ruas. Recriando os Passos do Senhor até ao Calvário, a procissão sai da Igreja Matriz e percorre as ruas da Vila até ao Pelourinho, local onde se realiza o Sermão do Encontro, que culmina com o Encontro simbólico das imagens do Senhor dos Passos e da Sua Santíssima Mãe. 

 

A Procissão prossegue com as duas imagens a caminho do Convento de Santa Maria da Caridade, onde é proferido o Sermão do Calvário. A Filarmónica União Sardoalense acompanha todo o cortejo entoando marchas fúnebres. Esta Procissão é organizada pela Paróquia de Santiago e São Mateus e pela Irmandade da Vera Cruz ou dos Santos.

 

 

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Procissão dos Ramos - Domingo, 2 de abril

 

A Procissão dos Ramos, precedida da bênção ritual, tem início na Capela do Espírito Santo, percorrendo algumas ruas da Vila em direção à Igreja Matriz. Através da sua realização, pretende a Liturgia levar os Cristãos a reconhecer e a afirmar a messianidade e realeza de Jesus de Nazaré.

 

 

 


Procissão do Senhor da Misericórdia (Fogaréus) - Quinta-feira, 6 de abril

 

A Procissão do Senhor da Misericórdia (ou Fogaréus) é uma das mais emblemáticas e solenes da Semana Santa em Sardoal. O cortejo da procissão é realizado com a iluminação da rede pública desligada, criando um ambiente místico pela luz das velas, archotes e candeias colocados nas varandas e janelas. Organizada pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal, esta Procissão integra o Serão do Mandato, na Igreja de Santa Maria da Caridade, regressando, posteriormente, à Igreja da Misericórdia.

 

A Filarmónica União Sardoalense entoa marchas  fúnebres ao longo do percurso. Nesta Procissão podem ser apreciados os ricos painéis, provavelmente do século XVIII, pertença da Misericórdia, representando Cenas da Paixão. Por motivos de segurança e preservação, saem à rua réplicas em tamanho real.

 

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Procissão do Enterro do Senhor - Sexta-feira, 7 de abril

 

Esta Procissão sai da Igreja Matriz em cortejo fúnebre, percorrendo as ruas da Vila, em direção à Igreja de Santa Maria da Caridade.
De regresso à Igreja Matriz, é neste Templo que se realizam as Cerimónias do Enterro do Senhor.
Na Procissão participam a Irmandade da Vera Cruz ou dos Santos Passos e a Irmandade do Santíssimo Sacramente.

 

A Sexta-feira Santa é um dia litúrgico, assim designado porque não se celebra a Missa, entendendo a devoção cristã que assim tem de ser porque Cristo está morto.

 

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 Procissão da Ressurreição - Domingo, 9 de abril

 

A alegria pelo triunfo de Cristo Ressuscitado é retratada nesta Procissão. As ruas da Vila por onde a Procissão passa ficam repletas de flores e verduras e nas janelas das casas são colocadas as colchas coloridas, criando um ambiente solene, mas de Festa e Alegria.

 

 

 

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Capelas

 

Capelas e Igrejas decoradas com tapetes à base de pétalas de flores naturais
6 a 9 de abril


Durante a Semana Santa, as Igrejas e Capelas, não apenas da Vila, mas também das aldeias do Concelho, estão decoradas com tapetes feitos à base de pétalas de flores e verduras naturais, com desenhos alusivos à época.


Os tapetes de flores são feitos na quarta-feira, prolongando-se pela noite dentro, envolvendo toda a comunidade.


Trata-se de uma tradição que se julga ser única no país, sabendo-se que já existia com grande esplendor no século XIX. Os tradicionais tapetes de flores são uma das iniciativas mais emblemáticas das Celebrações da Semana Santa e Páscoa em Sardoal, atraindo milhares de visitantes.


Capelas e Igrejas enfeitadas na Vila


Capela de Nossa Senhora do Carmo
Capela de S. Sebastião
Capela de Sant’Ana
Capela de Santa Catarina
Capela do Espírito Santo
Capela do Senhor dos Remédios
Igreja da Misericórdia
Igreja de Santa Maria da Caridade (Convento)

 

Horário de abertura
Quinta-feira Santa, 6 de abril - das 14 às 24 horas
Sexta-feira, 7 e sábado, 8 de abril - das 10 às 21h30m
Domingo, 9 de abril - das 10 às 19 horas

 

Horário de abertura da Igreja Matriz
De quinta-feira, 6 de abril, a sábado, 8 de abril - das 15 às 19 horas
Domingo, 9 de abril - das 15 às 17 horas

 

Capelas e Igrejas enfeitadas fora da Vila


• Andreus
• Entrevinhas
• Mivaqueiro
• Panascos
• Presa
• Santiago de Montalegre
(Igreja antiga junto ao cemitério)
• São Simão
• Vale de Onegas
• Valhascos - Igreja
• Valhascos - São Bartolomeu
• Venda Nova

 

Horário de abertura

Sábado, 8 de abril - das 14h30m às 18 horas

 

O Município de Sardoal disponibiliza transporte para a visita a estas Capelas e Igrejas
Sábado, 8 de abril - 10 horas
Partida junto do Centro Cultural Gil Vicente

 

 

 

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Transportes

 

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Organização e Apoios

 

Paróquia de Santiago e São Mateus

Santa Casa da Misericórdia do Sardoal

Município de Sardoal  

Irmandade da Vera Cruz 

Irmandade do Santíssimo 

Moradores do Concelho  

Filarmónica União Sardoalense

GETAS

Instituições Diversas

 

Mensagens

 

 

Semana Santa em Sardoal História, Cultura e Tradição

 

Chegada esta época do ano todos os Sardoalenses se engalanam, de corpo e alma para receberem tão especial momento da nossa vida comunitária.
“De corpo e alma” como anteriormente disse, significa uma grande entrega, um forte empenho em viver e fazer viver, fazendo acontecer durante todo este período. O corpo materializa o que pode ser visto, acompanhado pelos sentidos, na expressão maior dos nossos tapetes com flores naturais que embelezam as nossas capelas e igrejas.
A alma convida-nos à reflexão, à introspeção, ao sentir que algo é diferente mesmo para os menos ou não crentes. Estados de alma que se refletem na abordagem que cada um faz ao ver passar uma procissão, seja ela a do “Senhor da Misericórdia” (Fogaréus) ou do “Anúncio Solene da Ressurreição do Senhor”.
Ninguém poderá ficar indiferente à união, na diversidade de todos os momentos que a nossa Semana Santa e Páscoa nos permite ver, cheirar, saborear e, principalmente, sentir.


António Miguel Borges
(Presidente da Câmara Municipal de Sardoal)


 

O leitor deste texto talvez se sinta sempre um vencedor, ou talvez, um fracassado, habituado a lamber as suas feridas, ou simplesmente não entenda nada do que acontece no munto que nos rodeia.
O fracasso não é uma teoria, mas uma dura e implacável realidade. Às vezes vem sorrateiramente, como se estivesse escondida, e de repente desequilibra, derruba, deixa-nos cheios de insegurança.
Acompanha-nos como uma sombra, como um murmúrio que não se compreende bem mas que não deixa de fazer barulho: em criança, na adolescência, em adulto, no primeiro emprego. Não sabemos exatamente o que é, mas dói, desgasta por dentro e não conseguimos removê-lo facilmente.
Paralisa as nossas capacidades, faz com que o filme da vida pare e não se saiba bem para onde ir. Tornamo-nos reis Midas, mas não transformamos em ouro o que tocamos, transformamos em confronto, inveja ou reprovação.
Aqueles que me amam sofrem comigo, mas também sofrem com a minha raiva, a minha indiferença. E quando percebo que os magoei, sinto-me ainda pior. Aqueles com quem compartilhei esforços ou projetos tornam-se vítimas de minha inveja ou sofredores de meu desprezo. Ao aproximarem-se para me entender, pior ainda, eu rejeito-os porque acho que eles só se querem aproveitar do meu infortúnio. O fracasso tem uma força destrutiva enorme, começa em um ponto e espalha-se para dentro e para fora. O maior sucesso do fracasso é quebrar-me a mim mesmo, quebrar-me por dentro e quebrar com quem está ao meu lado. “Quem pode resistir?” disse o salmista num destes dias.
A Semana Santa é o tempo do fracasso. De todos os fracassos que houve na história: das vítimas, dos que não conseguiram, dos rejeitados, dos excluídos, dos que não contam. Na Semana Santa levamos em procissão o grande fracasso deste mundo: veio a luz e não a reconheceram. É o grande fracasso de Deus, a sua impotência. Deus também se sentiu dominado pelo mal. Em Jesus Cristo reconhecemos como o fracasso atravessa tudo o que somos para nos deixar desamparados, nus. Na Semana Santa descobrimos que o fracasso é possível, que é algo real, que nos pode acontecer. Jesus, o fracassado, ensina-nos a inverter a dinâmica do fracasso. Com Jesus aprendemos a deixar-nos ajudar, precisamente quando a nossa fraqueza é maior. Sem falso orgulho, sem desprezo, justamente quando estamos caídos é que precisamos de uma mão que nos ajude a levantar, que nos devolva a confiança para continuar o caminho. Aceitar a ajuda dos outros é começar a canalizar a dor. Com Jesus aprendemos a não amaldiçoar, para que o fracasso não nos quebre por dentro, porque há uma promessa de um amor mais forte que nos fortalece. Confiar nessa promessa fortalece-nos para não quebrar por dentro. A esperança não é uma pequena frase, é um forte abraço que nos sustenta no meio das dificuldades.


Padre Carlos Almeida

 

 

 

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