semana santa banner2024    

 

Procissões

 

Procissão dos Passos do Senhor - Domingo, 17 de março

 

Várias dezenas de faixas roxas, colocadas nas janelas e varandas das casas das principais ruas da Vila de Sardoal, enfatizam o sentimento vivido nesta Procissão que se realiza, pelo menos, desde meados do século XVIII, e que recria os Passos do Senhor até ao Calvário.
Organizada pela Paróquia de São Tiago e São Mateus de Sardoal e pela Irmandade da Vera Cruz ou dos Santos Passos, esta Procissão, que tem um percurso longo pelo Centro Histórico da Vila, durante o qual ocorrem paragens em pequenos nichos existentes nas paredes das casas que, nessa ocasião, servem de altares e que vão marcando os passos de Jesus Cristo a caminho do Calvário.

 

A Procissão sai da Igreja Matriz e percorre as ruas da Vila até ao Pelourinho, local onde se realiza o Sermão do Encontro, que culmina com o Encontro simbólico das imagens do Senhor dos Passos e da Sua Santíssima Mãe, num momento de forte emoção coletiva. Segue, depois, o caminho para Convento de Santa Maria da Caridade, onde é proferido o Sermão do Calvário, regressando à Igreja Matriz apenas com a imagem da Santíssima Mãe.
A Filarmónica União Sardoalense acompanha todo o cortejo interpretando marchas fúnebres.

 

 

passos_5.jpgpassos_4.jpgpassos_9.jpgpassos_3.jpgpassos_10.jpgpassos_7.jpgpassos_6.jpgpassos_2.jpgpassos_1.jpgpassos_8.jpg


Procissão dos Ramos - Domingo, 24 de março

 

Precedida da bênção ritual, a Procissão dos Ramos sai da Capela do Espírito Santo para a Igreja Matriz relembrando a entrada festiva de Jesus em Jerusalém. Através desta manifestação, pretende-se alcançar o reconhecimento e a consolidação de Jesus de Nazaré enquanto Messias enviado por Deus, numa afirmação pública e solene.

 

 

 


Procissão do Senhor da Misericórdia (Fogaréus) - Quinta-feira, 28 de março

 

A mais solene e mística Procissão da Semana Santa em Sardoal. Grande parte da vila acompanha o escurecer do dia, sem que a iluminação pública seja acesa. Tudo fica na penumbra. As lamparinas e velas tomam lugar nas janelas, parapeitos, varandas e muros por onde a procissão vai passar, dando um toque ainda mais especial ao misticismo e beleza desta Procissão. O ambiente vivido nesta noite na Vila dificilmente pode ser reproduzido por palavras. Só quem o vive e sente, o compreende na sua plenitude.
As cerimónias desta Quinta-feira têm início na Igreja Matriz, onde decorre a cerimónia do Lava-pés. Depois seguem para a Igreja da Misericórdia, de onde sai a Procissão do Senhor da Misericórdia, também conhecida como Procissão dos Fogaréus.
No início do cortejo seguem as Bandeiras da Misericórdia.

 

O Senhor da Misericórdia, uma escultura do século XVII de Cristo Crucificado, antecede os sacerdotes. É uma cerimónia solene, acompanhada pela Filarmónica União Sardoalense, que com músicas fúnebres ajuda a criar uma envolvência ainda mais profunda. Os crentes seguem em silêncio, cada um segurando a sua vela, por promessa ou simplesmente por devoção. Ao chegarem ao Convento de Santa Maria da Caridade realiza-se o Sermão do Mandato, depois regressam à Igreja da Misericórdia.
Esta Procissão dos Fogaréus é organizada pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal e, durante a mesma, podem ainda ser apreciadas réplicas dos ricos painéis do século XVIII, pertença da Misericórdia, representando Cenas da Paixão de Cristo.

 

fogareus_9.jpgfogareus_8.jpgfogareus_10.jpgfogareus_7.jpgfogareus_3.jpgfogareus_4.jpgfogareus_6.jpgfogareus_2.jpgfogareus_1.jpgfogareus_5.jpg


Procissão do Enterro do Senhor - Sexta-feira, 29 de março

 

Esta Procissão, na qual participam tanto a Irmandade da Vera Cruz ou dos Santos Passos como a Irmandade do Santíssimo Sacramento, sai da Igreja Matriz e tem um percurso pelas Ruas Velhas da Vila até à Igreja de Santa Maria da Caridade, regressando à Matriz, onde se realizam as Cerimónias do Enterro do Senhor. A Vila veste-se de roxo com várias faixas penduradas nas janelas e varandas das casas, cor que na liturgia remete para a dor, a reflexão e a penitência.

 

Neste dia não é celebrada missa uma vez que, segundo a devoção cristã, a Sexta-feira Santa é o primeiro dia do Tríduo Pascal, não sendo considerado um dia de luto é o dia em que a comunidade cristã dedica à adoração da cruz, símbolo da salvação.

 

enterro_9.jpgenterro_7.jpgenterro_1.jpgenterro_3.jpgenterro_4.jpgenterro_5.jpgenterro_10.jpgenterro_6.jpgenterro_8.jpgenterro_2.jpg


 Procissão da Ressurreição - Domingo, 31 de março

 

Nesta Procissão vive-se a alegria pelo triunfo de Cristo Ressuscitado. A Igreja Matriz ganha uma luz especial e é decorada com muitas flores como sinal da felicidade sentida. Os paramentos dos Sacerdotes são de cores mais alegres, as ruas na zona central da Vila são atapetadas com flores e verduras e nas janelas de muitas casas são colocadas as colchas mais ricas e bonitas, criando um ambiente solene, mas de Festa e Alegria.

 

A Filarmónica União Sardoalense acompanha a Procissão, que tem um percurso mais pequeno do que as outras Procissões, com músicas que evidenciam a alegria de Cristo Ressuscitado. 

 

ressurreicao_8.jpgressurreicao_1.jpgressurreicao_9.jpgressurreicao_7.jpgressurreicao_6.jpgressurreicao_3.jpgressurreicao_2.jpgressurreicao_4.jpgressurreicao_5.jpgressurreicao_10.jpg

 

Capelas

 

Capelas e Igrejas decoradas com tapetes à base de pétalas de flores naturais
28 a 31 de março


Durante a Semana Santa, as Igrejas e Capelas, não apenas da Vila, mas também das aldeias do Concelho, estão decoradas com tapetes feitos à base de pétalas de flores e verduras naturais, com desenhos alusivos à época.


Os tapetes de flores são feitos na quarta-feira, prolongando-se pela noite dentro, envolvendo toda a comunidade.


Trata-se de uma tradição que se julga ser única no país, sabendo-se que já existia com grande esplendor no século XIX. Os tradicionais tapetes de flores são uma das iniciativas mais emblemáticas das Celebrações da Semana Santa e Páscoa em Sardoal, atraindo milhares de visitantes.


Capelas e Igrejas enfeitadas na Vila


Capela de Nossa Senhora do Carmo
Capela de S. Sebastião
Capela de Sant’Ana
Capela de Santa Catarina
Capela do Espírito Santo
Capela do Senhor dos Remédios
Igreja da Misericórdia
Igreja de Santa Maria da Caridade (Convento)

 

Horário de abertura

Quinta-feira Santa, 28 de março - das 14 às 24 horas
Sexta-feira, 29 e sábado, 30 de março - das 10 às 21h30m
Domingo, 31 de março - das 10 às 19 horas

 

Horário de abertura da Igreja Matriz

De Quinta-feira Santa, 28 de março, a sábado, 30 de março - das 15 às 19 horas
Domingo, 31 de março - das 14 às 16 horas

 

Capelas e Igrejas enfeitadas fora da Vila

 

• Andreus
• Cabeça da Mós
• Entrevinhas
• Igreja Valhascos
• Mivaqueiro
• Monte Cimeiro
• Panascos
• Presa
• Santiago Montalegre
• São Bartolomeu – Valhascos
• São Simão
• Vale de Onegas
• Venda Nova

 

Horário de abertura

Sábado, 30 de março - das 14h30m às 18 horas

 

O Município de Sardoal disponibiliza transporte para a visita a estas Capelas e Igrejas
Sábado, 30 de março - 10 horas
Partida junto do Centro Cultural Gil Vicente

 

 

 

12.jpg5.jpg2.jpg10.jpg6.jpg9.jpg7.jpg15.jpg4.jpg11.jpg8.jpg3.jpg13.jpg14.jpg1.jpg

 

Transportes

 

mapas concelho final 01

 

Organização e Apoios

 

Paróquia de Santiago e São Mateus

Santa Casa da Misericórdia do Sardoal

Município de Sardoal  

Irmandade da Vera Cruz 

Irmandade do Santíssimo 

Moradores do Concelho  

Filarmónica União Sardoalense

GETAS

Instituições Diversas

 

Mensagens

 

 

Semana Santa em Sardoal História, Cultura e Tradição

 

A tradição é mesmo assim, não sabemos bem como começou mas sabemos que, aqui chegados, temos a obrigação cultural, cívica, moral até, de tudo fazermos para a preservar.
Foi com este espírito que o Município do Sardoal, em estreita articulação com os parceiros privilegiados destas áreas (património, fé e religiosidade) avançou com a candidatura da Semana Santa e a sua inclusão no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. O reconhecimento, por quem tão bem tem sabido preservar estas nossas tradições, tão enraizadas na cultura do povo Sardoalense, e a responsabilidade presente com os olhos postos no futuro no imperativo de continuidade, na transmissão saudável para as gerações futuras.
Esta transmissão saudável é fundamental no respeito pelo que foi feito até ao momento, séculos de fidelidade à essência de todas estas festividades.
Num mundo em que a globalização impera, em que a comunicação é imediata, de um lado ao outro do globo terrestre, em que temos duas guerras bem junto de nós, é importante aproveitarmos todos os momentos de introspeção que este período, tão importante para quem é crente, não seja insignificante para quem não o é. A nossa Semana Santa é o espaço físico e temporal, privilegiado para a observação da nossa consciência pessoal e social. Saibamos aproveitar todos estes momentos de beleza cultural, espiritual, patrimonial, projetando-os para os restantes dias do ano em que teremos de estar preparados para os enfrentar.


António Miguel Borges
(Presidente da Câmara Municipal de Sardoal)


 

EIS O HOMEM… TOMAI-O VÓS MESMOS E JULGAI-O!


Jo.19,5

 

Assim foi entregue Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, à multidão. Assim fomos identificados como juízes e protagonistas dum momento crucial da história da humanidade, que se repete em cada tempo e lugar…
A estas palavras do governador Pôncio Pilatos, ao povo, a história oferece-nos um modelo de governo livre e popular, falhado.
Sem a assistência do bom senso, da verdade, da justiça, da coerência e da gratidão, os juízos dos homens saem sempre falhados.
Na verdade, o povo escolheu libertar um salteador e assassino, chamado Barrabás, cujo cadastro se encontrava bem manchado, ao invés de Jesus. Este que tantas vezes curara os enfermos, alimentara os famintos e até ressuscitara os mortos, na hora de se lhe fazer justiça eis que são unânimes na ingratidão e no esquecimento de tanto e tão bem feito!
Queremos tornar presentes todos esses factos através dos vários quadros litúrgicos que vamos viver, e que tão bem nos ajudam a parar e a refletir, na história da nossa salvação, mas também no agir moral de cada dia a que estamos sujeitos.
Vamos viver o ponto mais alto das festas anuais da Igreja Católica – a Páscoa!
Somos todos convidados, cada um a seu modo, a fazer uma reflexão introspetiva crente, daquilo que foram os fatos ocorridos, há vinte e um séculos, na cidade de Jerusalém.
Por ironia da realidade, a história lá se vai repetindo, em cada tempo e em cada sociedade, nas mais variadas formas de opressão, de injustiça, de violência e de morte, sobre os mais frágeis, indefesos, sem voz e sem vez, sendo entregues à sua sorte. Como Pilatos, tantas vezes isentamo-nos dos nossos “deveres”, inocentando os culpados e culpabilizando os inocentes.
Que os vários momentos celebrativos das festas da Páscoa, nos ajudem a interiorizar as mais belas mensagens de amor e convite à mudança de mentalidade e de modos de vida, a fim de que juntos possamos contribuir para edificar uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária.


São os votos sinceros do vosso pároco.


Com amizade e estima,


Padre Silvano Vasconcelos

 

 

Subcategorias

Esta página requer cookies para o seu bom funcionamento. Para mais informações consulte a politica de privacidade. Politica de privacidade .

Aceitar utilização de cookies
Politica de cookies